Andrew Bird
É um sentimento estranho e de certo modo perturbante o de instantaneamente nos identificarmos com algo. Quando tal acontece parece que fomos concebidos para isso ou vice-versa. A nível musical primeiro aconteceu-me com o grandioso Ben Harper e anos mais tarde, agora, com o "pássaro André". Aconselho toda a gente à face da terra a ouvir o trabalho deste senhor de Chicago e uma coisa posso garantir: não gostar é simplesmente algo que não irá acontecer. A simplicidade, autenticidade e magnificência das suas músicas não dá espaço para a rejeição.
É óbvio que o Ben Harper há-de ser sempre para mim o topo daquilo que imagino ser a perfeição sonora, mas o raio deste Andrew Bird quase me faz pôr em causa a doutrina monoteísta em detrimento de uma mais ao estilo grego! Para agravar a situação, ele faz "one man shows" em que leva o pessoal literalmente ao rubro, onde canta, assobia, toca guitarra, violino e xilofone. Para além disso ainda trabalha com dois gravadores, uma mesa de mistura (comandada com os pés) e uma grafonola.
Duas horas de espectáculo incrível!
Fiquem com isto:
Se acharem piada ao estilo, ouçam Sovay, Effigy, Anonanimal, Natural disaster.
Quando chegarem à Natural disaster poderão querer ouvir mais...não me responsabilizo pelo vício!
elevet
2 Comments:
Fantástico, sem dúvida.
Um aparte... Comparar Ben Harper com Andrew Bird... Hmmm...:P
Mas eu compreendo essa tua "paixão".
Abraço!
Já agora, mais uma coisa.
Ouve Patrick Watson (está no meu blog uma amostra). Vais-te render ainda mais! Prometo!
Só para estabelecer uma análise de comparação, a voz (e o génio) não anda longe de Jeff Buckley.
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