quinta-feira, novembro 30, 2006

Triste aclimatação!

Sem qualquer inspiração mas cheio de vontade de soquear, pontapear e arremessar letras às quais as palavras associadas não se conjugavam… Era esse o meu estado de espírito e não o mudaria por nada. Um situação de tal modo confusa que nem mesmo o céu aguentara! Rapidamente este se “desmoronaria sobre a minha cabeça”! Enquanto gotas ácidas me esfriavam as ideias, o meu flácido corpo ia desfalecendo até desenhar a silhueta do pensador de A. Rodin. Pensamentos moribundos lutavam dentro de mim e cada vez me encontrava mais fraco… Ao fim de poucas horas transformara-me nos outros – Prisioneiro de uma rotina putrefacta em que o bem-estar não interessa, apenas vícios, ignorância, trabalho e adaptação!

E foi assim que vivera até morrer… Primeiro filho, depois amigo, mais tarde pai e por fim avô numa sociedade que até as baratas envergonha! Rendido à impotência da insignificante força de um ser Humano!
















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