Crónica semanal, ao estilo de António Lobo Antunes, com um título demasiado comprido e que vou tentar fazer a cada semana que passa

A ideia surgiu-me, os temas é que nem por isso. Mas também não será esse pequeno pormenor que me fará desistir de ter a minha crónica, num espaço tão estimado.
A semana foi rica em temas interessantes, mas só os demasiadamente badalhocos e/ou nada interessantes me dão alento para escrever.

Carolina Salgado e o seu livro "Eu, Carolina" (eu a pensar que ela se chamava Maria Antonieta...), fizeram furor por esses meios de comunicação fora. Uma obra repleta de expressões 'a la mode' das casas de alterne mais requintadas de Bragança, que tanto dignificam, aqui e lá fora, o nome de Portugal. Nunca mais esquecerei expressões - e passo a citar - como "O regalo do boi (...) fica no cú da vaca!", "falecer de morte súbita" e ainda "O Jorge Nuno tem um problema de flatulências" (bufas para os amigos).
Chorei, devo confessar, e aconselho vivamente o livro para o Natal! Aquilo é feito de um papel que arde muito bem. E aconchega o ambiente.

No futebol, foi semana de Champions League. Eu até falava disso, mas não me apetece.

Por fim, depois de cultura e futebol, vem a política. Foi uma semana fraquinha. O Bush diz que vai 'repensar' (ele pensa?) a estratégia do Iraque. O Cavaco marcou para 11 de Fevereiro o referendo sobre a interrução voluntária da gravidez; gostava de saber por quanto mais tempo vão ignorar um assunto bem mais premente e não marcar uma data para o referendo ao aborto, mas pronto...

E como o melhor fica para o fim - e também para me tornar completamente incongroente, já que tinha referido o advérbio de 'finalização' (ou lá o que se chama ao conjunto de palavras "por fim") no parágrafo anterior - tenho que referir que o Mundo ficou um bocadinho muito muito muito pequerruchinho melhor.
Pinochet - esse rapazola que atirava ao mar os seus presos políticos sem pernas nem braços principalmente para não conseguirem nadar e se afogarem - faleceu.
Temos pena.

Até à próxima.

alfalfa