Aborto
Estou em conflito com este assunto. Ser ou não a favor do aborto? Sou a favor e também não sou a favor da interrupção voluntária da gravidez.
Porquê?
Sou a favor nas situações previstas na lei, ou seja, qunado há risco para a criança ou para a mãe, numa situação de violação ou quando há malformações no feto.
Sou a favor quando uma família não tem condições de criar uma criança e tê-la só faria com que mais uma criança inocente vivesse como ninguém merece viver.
Sou a favor - neste caso com limitações - quando há acidentes. Nesta situação acho que o caso deve ser analisado tendo em conta a responsabilidade das pessoas. Não se pode andar a fazer abortos a torto e a direito por causa das farras e bebedeiras...
Acho que se legalizarem a interrupção voluntária da gravidez deveria haver um registo clínico dos casos, limitando o número de abortos por mulher.
Sou contra, porque acho que ninguém tem o direito de roubar a vida a alguém.
Pesando a balança, voto:
Sim.
ziinnie
posted by Virginie @ 10:14 da tarde
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9 Comments:
Isto do aborto é um caso sisudo... Por exemplo, se diagnosticassem a gravidez de um bebé com trissomia 21? Seria realmente justo fazer um aborto só porque a criança iria nascer menos capaz, mas também mais afectuosa, mais dada aos outros? Um aborto assim é puro egoismo, uma maneira de 'aliviar trabalho'! Mas se acontecesse isso comigo? Não sei, provavelmente me acobardaria... ou então talvez tomasse consciência à última da hora?
Se vivemos numa política de 'democracia' e de 'liberdade' acho que deveriam permitir o aborto e deixar a decisão à grávida (e companheiro claro). É uma decisão que nos vai acompanhar durante toda a vida, mas que foi feita por nós; Se alguém decidir contra o nosso consentimento só vamos estar a piorar imenso a vida de uma criança. Basta dizer que a mãe frustrada nem sente a culpa de ter querido fazer um aborto porque não a deixaram, obviamente que vai descarregar tudo no filho(a)!
A muito custo eu voto sim.
A muito custo porque a nossa sociedade está mesmo doente...
Sinceramente, não vejo razão para tanto alarido. Estamos a falar de aborto até às 10 semanas de gravidez. Não percebo muito do assunto, mas penso que um feto com 10 semanas não é propriamente um bébé "feito", logo não irá sofrer.
Quanto ao facto de se começar a usar o aborto como método contraceptivo recorrente, não me parece que isso vá acontecer, porque fazer um aborto não é a mesma coisa do que trocar de camisa e cálculo que deixe uma pessoa psicológicamente abalada (digo eu...).
Será que é melhor deixar a criança nascer e viver toda a vida sem o amor dos pais?
Hmmm... Não me parece...
Side Effect, os primeiros 10 meses do bébé são os mais importantes! importantissimos até! para teres ideia, quase todos os órgãos vitais já estão formados e afuncionar...
Agora, de resto concordo com tudo o que disseste. Penso que os pais té que sabem o que fazer, como se explicou no texto.
E mais, um dos grandes problemas de Portugal é que muita gente vive para a religião, felizmente isso está a mudar e as pessoas já começam a pensar por elas! Só assim se pode viver a verdadeira democracia!
Não tenho dúvidas que o sim vaiganhar, mas que vai estar muito limitado...como deve ser
Li o texto, gostei das opiniões mas achei tudo demasiado puxado ao sentimento... Falar de aborto por razões éticas é uma coisa, votar é outra completamente diferente! Apesar de ter concordado com muitas das vossas ideias penso que a principal razão que me levará a votar "sim" é o facto de não suportar o facto de saber que ficam estéreis e morrem todas as semanas mulheres que abortam clandestinamente sem quaisquer codições!
Ponto 1: Os métodos abortivos clandestinos são um massacre (não vos aconselho de todo a ver um, na net ou isso!)
Ponto 2: Quem faz o aborto ("técnico"?!) são geralmente pessoas que nem bifes sabem arranjar...imaginem a destruição que arranjam nas mulheres!
Ponto 3: Aborto sim! Liberalização das drogas leves sim!
Tenho dito!
E já agora, zinnie, acho que estiveste muito bem em "trazer à baila" um tema tão interessante quanto este! Espero que novas "mesas redondas" surjam e que se desenvolva mais este tipo de assuntos!=)
só agora reparei que me enganei...
Queria dizer 10 SEMANAS, e não 10 meses, como é óbvio...
as minhas sinceras desculpas...
Isto do aborto tem muito que se lhe diga.
Sou a favor em casos como violação (como é lógico).
Se o bebé tiver uma deficiência? Não sei, acho que é injusto tirar a vida a uma criança só porque isso nos iria facilitar a vida, por outro lado há pessoas que não têm capacidades financeiras para tomar conta de uma criança e como a segurança social neste país só serve para o governo dizer que tem e dar dores de cabeça a quem precisa dela, essas famílias sem possibilidades não têm a quem recorrer, e aí nem a criança teria condições para levar uma vida digna.
Liberalização total do aborto sou completamente contra, era banalizar uma coisa que não tem nada de ser banalizada, era vermos adolescentes a ir a clínicas a torto e a direito fazer abortos e a achar piada ao assunto, julgo que, se as pessoas são maduras ao ponto de ter relações sexuais (e não estou só a falar de adolescentes, isto também acontece a pessoas mais velhas) então também têm maturidade suficiente para serem responsabilizadas pelas consequências que tais actos podem ter.
Seria óptimo se desse para filtrar as famílias que têm ou não possibilidades para criarem filhos, mas isso não lhes vem escrito na testa, e a investigação que teria de ocorrer para as entidades se certificarem se têm ou não condições levaria tanto tempo, devido a burocracias e a “listas de espera”, que o aborto só seria possível quando a criança já tivesse cá fora. São coisas que na prática não funcionam.
É uma situação complicada, mas a minha opinião é contra a liberalização total do aborto e concordo com os casos que estão previstos na lei.
Jinhos
O aborto é um caso complicado! Eu voto sim em relação ao aborto mas claro respeitando muitas limitações. Não como método contraceptivo nem como "fuga" a problemas. Para mim a legalização do aborto deveria implicar um processo de acompanhamento da grávida. Todas as mulheres que quisessem optar pelo aborto deveriam ser submetidas a um acompanhamento médico e psicológico. Se após uma avaliação cuidada, a opção médica fosse recusar o aborto num determinado caso, deveria haver uma fase posterior de igual acompanhamento psicológico para que as grávidas a quem lhes foi negada a possibilidade de abortar não "cometam" o erro de tentar fazê-lo por outra via. pois este é um dos principais problemas. Apesar disto, em determinadas situações talvez esta seja a melhor opção, e por isto tal como já referi, eu voto sim.
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